quinta-feira, 28 de julho de 2011

EM FOCO

DIVERSIDADE NA ESCOLA

Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.
A escola deve ser o local de respeito ás diferenças. Afinal, todos devem conviver com diversas raças, gêneros, religiões... Mas, como de fato tem acontecido isso? Essa é apenas uma ideia ou isto tem sido efetivado com a prática pedagógica?
O cerne da falta de respeito às diferenças está no lugar muito próximo... dentro de nós! É porque a fala pode ser maravilhosa, discurso magnífico, porém se não tratarmos nossos preconceitos e problemas internos, a escola da diversidade será sempre uma utopia.
Ate mesmo um falso reconhecimento é uma forma de opressão. A imagem que construímos muitas vezes sobre as deficiências e outros grupos como, pobres, negros, prostitutas, homossexuais, é deprimente e humilhante para estes e causa-lhes sofrimento e humilhação, ainda mais por que tais representações depreciativas são construídas quase sempre para a legitimação da exclusão social e política dos grupos discriminados.
Para que haja respeito à diversidade na escola é necessário que todos sejam reconhecidos como iguais em dignidade e em direito. Mas para não nos restringirmos a uma concepção liberal de reconhecimento, devemos também questionar os mecanismos sociais, como a propriedade, e os mecanismos políticos, como a concentração do poder, que hierarquizam os indivíduos diferentes em superiores e dominantes, e em inferiores e subalternos.
Em outras palavras, ao considerarmos que os seres humanos dependem do reconhecimento que lhes é dado, estamos reconhecendo que a identidade do ser humano não é inata ou pré-determinada, e isso nos torna mais críticos e reflexivos sobre a maneira como estamos contribuindo para a formação das identidades dos nossos alunos.
Eu acredito na construção da sociedade “da” e “para” a diversidade. Ainda podemos resgatar o que há de bom no ser humano: o amor, a solidariedade, o respeito. Para isso, é preciso formar uma corrente do bem. Espero contar com você na construção dessa sociedade. Vamos ao trabalho, educadores!

POR MARILIA VICTOR 

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